O jornalista Joel Silveira, 88 anos, morreu de causas naturais às 8h desta quarta-feira (15), na sua casa, em Copacabana, Zona Sul do Rio.
Ainda na primeira metade do século passado, Silveira ganhou o apelido de "Víbora" por causa de uma reportagem que desagradou profundamente a elite paulistana. Recheada de críticas ao comportamento da burguesia emergente, a reportagem acabou consagrando o jovem repórter, que deixara seu Sergipe natal e se estabelecera no Rio de Janeiro.
Contratado pelos Diários Associados, cobriu ou participou dos mais importantes episódios da história do Brasil no século XX. Privou da intimidade de praticamente todos os presidentes do período democrático anterior ao golpe militar de 1964. E foi primeiro correspondente brasileiro a cobrir a 2ª Guerra Mundial.
Segundo informações de parentes, não haverá velório e seu corpo será cremado.
Joel Silveira ganhou diversos prêmios ao longo da sua carreira, como o Líbero Badaró, Jabuti e Golfinho de Ouro. Trabalhou nos Diários Associados, Última hora, O Estado de São Paulo, Correio da Manhã e Revista Manchete.
Conanda aprova resolução pró-aborto sem previsão de orientação para opção por adoção
Piorou geral: mercado eleva projeções para juros, dólar e inflação em 2025
Brasil dificulta atuação de multinacionais com a segunda pior burocracia do mundo
Dino suspende pagamento de R$ 4,2 bi em emendas e manda PF investigar liberação de recursos
Deixe sua opinião