Receber ameaças de John Pellicano, detetive preso por grampear e espionar atores, produtores e executivos de Hollywood, até que teve uma vantagem para os jornalistas Anita Busch e John Connolly, segundo informou o "New York Post". Os dois foram contratados por Dick Wolf, o criador e produtor de "Lei e Ordem", bem-sucedida série de TV sobre investigações criminais, para a nova série que ele cria no momento, "Power". O novo programa é sobre promotores que investigam crimes em Hollywood - e Wolf vai se inspirar no Caso Pellicano, que mostrou que os milionários da indústria do cinema no mínimo foram lenientes com grampos ilegais, espionagem e ameaças, quando se metiam em disputas judiciais, para incrementar a série.
Assim, de acordo com o tablóide nova-iorquino, Anita e Connolly foram contratados para que a reprodução das ameaças que sofreram por inspiração ou ordem de Pellicano sejam as mais fiéis possíveis. Quando trabalhava em uma reportagem sobre ligações do astro de filmes de ação Steven Seagal com a máfia, Anita teve o desprazer de descobrir em seu carro um peixe morto ao lado de uma rosa e um bilhete com a palavra "pare".
Uma ameaça planejada por Pellicano, como descobriu uma investigação do FBI que revelou as gravações ilegais do investigador. Connolly, que escreveu uma reportagem para a "Vanity Fair" e um livro chamado "O devorador de pecados" em que conta a história de Pellicano, recebeu ameaças do detetive, embora ele ainda esteja na cadeia, cumprindo 30 meses de pena por porte de explosivos ilegais (descobertos quando a polícia arrombou o seu escritório e descobriu as fitas e transcrições de grampos ilegais: por isso ele ainda não foi condenado).
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