É clichê, mas a versatilidade acaba definindo uma boa atriz ou um bom ator. Bons atores que interpretam sempre eles mesmos, ou um determinado perfil, pipocam por aí. São admirados, mas o “truque” da atuação é facilmente identificável.
Quem consegue sair de um extremo ao outro com qualidade é mais raro. E esse é o caso de Julianne Moore.
Em Mapa Para as Estrelas, filme de David Cronenberg que estreia no país no dia 19, ela surge como Havana Segrand, uma atriz decadente que quer o papel principal do remake de um sucesso de décadas atrás, que alçou sua mãe, também atriz, ao sucesso.
Em um primeiro momento, ela é renegada por ser considerada “velha demais” para o filme, o que acaba a colocando ainda mais em parafuso e insegurança, no retrato irônico e cruel que Cronenberg faz de Hollywood.
Para o espectador, será interessante ver os dois filmes (que logo estarão em cartaz simultaneamente nos cinemas), e perceber a diferença gritante de Julianne em ação no papel mais emocional e dramático (de Para Sempre Alice) e o também dramático, mas até cômico, de Mapa. (IR)
Símbolo da autonomia do BC, Campos Neto se despede com expectativa de aceleração nos juros
Após críticas, Randolfe retira projeto para barrar avanço da direita no Senado em 2026
Novo decreto de armas de Lula terá poucas mudanças e frustra setor
Câmara vai votar “pacote” de projetos na área da segurança pública; saiba quais são
Deixe sua opinião