É clichê, mas a versatilidade acaba definindo uma boa atriz ou um bom ator. Bons atores que interpretam sempre eles mesmos, ou um determinado perfil, pipocam por aí. São admirados, mas o “truque” da atuação é facilmente identificável.
Quem consegue sair de um extremo ao outro com qualidade é mais raro. E esse é o caso de Julianne Moore.
Em Mapa Para as Estrelas, filme de David Cronenberg que estreia no país no dia 19, ela surge como Havana Segrand, uma atriz decadente que quer o papel principal do remake de um sucesso de décadas atrás, que alçou sua mãe, também atriz, ao sucesso.
Em um primeiro momento, ela é renegada por ser considerada “velha demais” para o filme, o que acaba a colocando ainda mais em parafuso e insegurança, no retrato irônico e cruel que Cronenberg faz de Hollywood.
Para o espectador, será interessante ver os dois filmes (que logo estarão em cartaz simultaneamente nos cinemas), e perceber a diferença gritante de Julianne em ação no papel mais emocional e dramático (de Para Sempre Alice) e o também dramático, mas até cômico, de Mapa. (IR)
Impasse sobre apoio a Lula provoca racha na bancada evangélica
Símbolo da autonomia do BC, Campos Neto se despede com expectativa de aceleração nos juros
Copom aumenta taxa de juros para 12,25% ao ano e prevê mais duas altas no próximo ano
Eleição de novo líder divide a bancada evangélica; ouça o podcast