A Justiça dos Estados Unidos prorrogou na quinta-feira por cinco meses a intervenção de um promotor e do pai de Britney Spears sobre todos os assuntos pessoais, jurídicos e profissionais da cantora.

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Separadamente, o pai dela, Jamie Spears, aceitou retirar a ordem para que Sam Lutfi, que se diz ex-agente dela, fique longe da artista. Ele era companhia constante de Britney na época em que a vida pessoal dela degringolou, em 2007.

Depois de adotar comportamentos bizarros, como usar peruca rosa e falar com sotaque inglês, por exemplo, Britney, de 26 anos, foi internada duas vezes numa clínica psiquiátrica. Em fevereiro, Jamie Spears e o promotor Andrew Wallet foram declarados curadores do patrimônio dela.

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Nos últimos meses, Britney parece estar se recompondo. Atuou numa série de TV, gravou um novo CD e resolveu a disputa judicial com o ex-marido Kevin Federline pela guarda dos dois filhos.

Também na quinta-feira, o advogado Jeffrey Wexler pediu à Justiça de Los Angeles que suspenda a audiência em que Jamie Spears solicitaria a prorrogação da ordem de afastamento contra Lutfi.

O mandado judicial que o impede de se aproximar de Britney expira à meia-noite de quinta-feira.

"O senhor Spears e o senhor Lutfi chegaram a um acordo privado, e não será necessária audiência nem ordem [de afastamento] desta vez", disse Wexler em frente ao tribunal.

Uma fonte ligada ao caso disse, sob anonimato, que Lutfi se comprometeu a não se procurar Britney.

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Lutfi não se manifestou.

Em nota divulgada na quarta-feira, Samuel Ingham, advogado da cantora, disse que a intervenção no patrimônio já basta para manter o suposto ex-agente afastado.

"Britney deixou claro para todos que não quer ser mais assediada ou contatada de forma alguma por Osama 'Sam' Lutfi", afirmou a nota.

Michael Sands, que foi assessor de imprensa de Lutfi, também julgou relevante divulgar sua própria nota, dizendo que seu ex-cliente virou "um vilão de tablóide", mas que "tudo vai dar certo."