A modelo Kate Moss estava sendo interrogada pela polícia na Grã-Bretanha nesta terça-feira, sobre alegações de que ela consumiu cocaína em um estúdio de gravação londrino no ano passado.
Moss, de 32 anos, deixou o país logo depois de o tablóide "Daily Mirror" ter divulgado fotografias, em setembro, de Moss supostamente cheirando largas quantidades de cocaína.
Ela esteve nos Estados Unidos, em uma clínica de reabilitação, e na França desde então.
"Uma mulher de 32 anos visitou uma autoridade policial em Londres, nesta terça, em relação a uma investigação (policial) sobre alegações de possível abuso de drogas, como divulgado em reportagens de jornais", disse a polícia em um comunicado, acrescentando que a mulher não foi presa.
No início deste mês, a polícia britânica que investiga uma rede de drogas pediu que Moss, que tem uma filha de três anos, voltasse à Grã-Bretanha e respondesse algumas perguntas.
O escândalo de setembro fez com que a grife britânica Burberry e a sueca Hennes e Mauritz rompessem relações com Moss, um dos rostos mais famosos no mundo da moda. A francesa Chanel também disse que não renovaria um contrato com Moss.
Alguns membros do mundo da moda criticaram a atitude dessas grifes, argumentando que o uso de drogas ilegais como a cocaína já era notório na indústria.
A carreira de Moss parece ter se recuperado desde então, com novos contratos e fotografias em capas da "Vogue" francesa, a bíblia da moda, e da celebrada revista americana "Vanity Fair".