O cineasta polonês Krszystof Kieslowski, diretor de "A dupla vida de Veronique" e da trilogia das cores ("A liberdade é azul", "A igualdade é branca" e "A fraternidade é vermelha"), será o homenageado internacional da 12ª edição do festival "É tudo verdade". Serão exibidos também 17 dos 22 documentários feitos por Kieslowski, inclusive filmes raramente exibidos, produzidos pelo cineasta nos tempos de estudante.
- Kieslowski formou-se como cineasta fazendo documentários e depois decidiu dedicar-se à ficção por razões éticas - explica Labaki, acrescentando que só se compreende integralmente a dimensão ética e humanista do diretor do "Decálogo" quando se conhece sua obra como documentarista.
No Brasil, o homenageado será o documentarista Linduarte Noronha. Seu documentário "Aruanda", lançado em 1960, revolucionou o cinema brasileiro. Como a onda de valorização do documentário passa pelo Festival Internacional de Documentários de Amsterdã, foi criado um ciclo especial para comemorar os 20 anos desta mostra.
Há ainda os ciclos não competitivos "O estado das coisas", "Horizonte" (destinada a obras que ampliam as fronteiras da linguagem do gênero) e o "Foco latino-americano", que traz sete produções recentes da América Latina, incluindo um inédito brasileiro que discute a cultura do continente.
- Procuramos selecionar documentários que mostrem um mapa mundi do gênero, apresentando filmes dos cinco continentes. Na América Latina, a surpresa deste ano é a produção chilena de documentários, de qualidade superior ao filmes de ficção. Sabemos que a China tem uma importante produção marginal, que infelizmente tem dificuldades de sair do país, onde a liberdade de expressão está abaixo de um nível razoável. Como o governo chinês também controla a internet, esses documentários não chegam até nós - explicou Labaki.
Veja a programação completa no site www.etudoverdade.com.br.
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