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O Lamento do ViolinoGabriel Rolón. Tradução de Clene Salles. Planeta, 304 págs., R$39,90. Romance.

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Paulo Rouviot é um renomado psicanalista de Buenos Aires que se envolve em uma saga de tons policialescos quando Paula, uma jovem de 27 anos, o procura e diz que o corpo de seu pai, um proeminente empresário, fora encontrado em uma vala, e seu irmão Javier, que sofre de transtornos psicológicos, é acusado pelo crime. Paula precisa que Rouviot, ou Loiro como é chamado por seus amigos, prove que Javier não tem capacidade mental para ser responsabilizado por seus atos, mas o psicanalista resolve fazer uma investigação por conta própria e descobre que nada é muito bem o que parece.

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O MandarimEça de Queiroz. Tordesilhas, 84 págs., R$ 49,90. Novela.

Uma das obras clássicas do escritor português Eça de Queiroz, O Mandarim é agora relançada em uma edição de luxo pela editora Tordesilhas, com ilustrações do artista plástico argentino Alberto Cedrón e apresentada por um prefácio raro escrito pelo próprio autor, endereçado ao editor francês da Revue Universelle. O livro conta a história de Teodoro, um jovem português que sonha em melhorar de vida, até que recebe, na aparição do demônio em pessoa em seu quarto, uma proposta indecente. Se tocar uma campainha, o mais poderoso dos mandarins morrerá do outro lado do mundo e o jovem receberá a fortuna da vítima.

O Diabo & Sherlock HolmesDavid Grann. Tradução de Álvaro Hattnher. Companhia das Letras, 464 págs., R$ 55. Coletânea.

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Em O Diabo & Sherlock Holmes – Histórias Reais de Assassinato, Loucura e Obsessão, o jornalista literário David Grann, colaborador da revista The New Yorker relata casos de crime e loucura capazes de arrepiar os cabelos dos mais versados no assunto. O líder do esquadrão da morte do Haiti descoberto trabalhando como corretor de imóveis, o assassinato de um dos maiores especialistas em Sherlock Holmes, um ladrão de 80 anos que recusa a se aposentar, todos esses são personagens reais cuja tragicomédia – ou apenas tragédia, na maioria dos casos – é descrita com a leveza e o estilo inconfundível de um dos maiores jornalistas literários da atualidade.