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Mãe dos FiéisKamran Pasha. Tradução de Mariluce Pessoa. Record, 532 págs., R$ 59,90. Romance.

A história da criação do islamismo, a última grande religião monoteísta, passa invariavelmente pela trajetória do profeta Maomé, um homem comum e comerciante bem-sucedido que recebe revelações do anjo Gabriel e resolve levar sua mensagem de paz a justiça a todos os povos. O escritor e roteirista de tevê paquistanês Kamran Pasha reconta a história de Maomé pelos olhos de sua esposa mais jovem, Aisha, de 19 anos. Após a morte de Maomé, Aisha luta para estabelecer sua posição no novo império muçulmano, na cidade de Meca, torna-se conselheira do califa e defensora das mulheres e das minorias, estabelecendo-se como a mulher mais influente do Oriente Médio à sua época.

MayaJostein Gaarder. Tradução de Eduardo Brandão. Companhia de Bolso, 384 págs., R$26,50. Romance.

Romance do autor do best seller O Mundo de Sofia, Maya conta a história de um paleontólogo imerso em trabalhos no arquipélago de Fiji, na Oceania, que começa a ser perturbado por estranhas criaturas: uma salamandra que toda a noite senta-se em uma garrafa de gim e discorre sobre as origens da vida e sobre o espírito destrutivo da espécie humana, e uma misteriosa dançarina de flamenco que parece ser capaz de ver o futuro e ler os pensamentos. Como em seus outros romances, Gaarder utiliza um pano de fundo ficcional para compor uma malha filosófica. Os dois personagens, juntos, fazem com que o protagonista reflita sobre o tempo e busque a resposta para a clássica pergunta: "quem sou eu?".

História da Imprensa PaulistaOscar Pilagallo. Três Estrelas, 368 págs., R$ 59,90. Jornalismo e comunicação.

A imprensa de São Paulo, cidade que hoje possui algumas das referências no campo do jornalismo tanto em veículos quanto em profissionais, começa em 1823 e sofre diversas transformações até o século 21, em que se estabelece também na internet. Esses quase 200 anos de história são o foco do estudo do jornalista Oscar Pilagallo, que já trabalhou na Folha de S. Paulo e na BBC de Londres, entre outros veículos. O livro explora as relações entre jornalismo e política, em que um influencia diretamente o outro, além de recontar episódios importantes da história do Brasil, como a proclamação da República e o golpe de 1964.