Lançamentos

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A Maldição do TesouroBrian Jacques. Tradução de Ana Resende. Bertrand Brasil, 364 págs., R$39. Romance infanto-juvenil.

Após a sua primeira aventura no navio fantasma de Sobreviventes do Holandês Voador, Ban e seu labrador Nid, personagens carismáticos do contador de histórias Brian Jacques, estão de volta em A Maldição do Tesouro. Agora, Ban, além de ser imortal, é capaz de falar qualquer idioma e de se comunicar em pensamento com seu fiel cão. E assim embarca no navio pirata francês La Petite Marie, perseguido por dois capitães e assombrado pelo capitão do Holandês Voador, Vanderdecken, que quer se vingar de seu antigo ajudante. Ban e Nid precisam enfrentar as águas do Caribe e perigos nunca antes conhecidos.

Clara dos AnjosLima Barreto. Penguin-Companhia, 304 págs., R$26. Romance.

O escritor brasileiro Lima Barreto vinha trabalhando no que seria seu último livro, Clara dos Anjos, desde 1904. Quando morreu, em novembro de 1922, deixou esta que seria uma de suas mais ambiciosas obras. O romance, publicado em folhetins entre 1923 e 1924 e lançado em volume único duas décadas mais tarde, é uma epopeia suburbana que narra as desventuras da adolescente pobre e mulata do título, seduzida por um malandro. A nova edição vem acompanhada de críticas assinadas por Sérgio Buarque de Hollanda, Lúcia Miguel Pereira e Beatriz Resende, além de notas de rodapé explicativas dos pesquisadores Lilia Moritz Schwarcz e Pedro Galdino.

A Educação de uma Criança sob o Protetorado BritânicoChinua Achebe. Tradução de Isa Mara Lando. Companhia das Letras, 184 págs., R$35. Ensaios.

A Educação de uma Criança sob o Protetorado Britânico é uma coletânea de ensaios e discursos proferidos em palestras e conferências do escritor nigeriano Chinua Achebe, que praticamente impulsionou a literatura moderna de seu país quando, aos 28 anos de idade, publicou seu primeiro livro, O Mundo se Despedaça, em 1958. Aqui, Achebe passa em revista momentos marcantes de sua criação literária e sua relação com a política e a cultura, além de discutir obras de autores europeus cujo foco principal é o colonialismo, como Joseph Conrad, Richard Wright e James Baldwin, entre outros.