* Ilhas da Corrente, de Ernest Hemingway (Tradução de Milton Persson. Bertrand Brasil, 558 págs., R$ 59). Romance.

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O que é: Considerado o melhor livro póstumo de Hemingway, foi publicado primeira vez em 1970, nove anos depois de seu suicídio.

Sobre a obra: Narra alguns momentos cruciais na vida do pintor Thomas Hudson, evidente alter ego do autor. Dividida em três partes, começa de forma idílica com "Bimini", fica mais sombria em "Cuba" e desemboca no drama de guerra "No Mar".

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O autor: Ernest Hemingway (1900 – 1961) venceu o Prêmio Nobel de Literatura em 1954. Famoso por frases curtas e objetivas, sua prosa contundente lhe rendeu um Pulitzer por O Velho e o Mar (1953). Escreveu também O Sol Também Se Levanta, entre outros títulos.

* Proust e a Fotografia, de Brassaï (Tradução de André Telles. Jorge Zahar Editor, 184 págs. com 16 ilustrações, R$ 29,50). Crítica literária.

O que é: Análise das técnicas narrativas de Marcel Proust (1871 – 1922), autor de Em Busca do Tempo Perdido, de um ponto de vista fotográfico – incluindo mudanças de perspectiva, de ângulo óptico e de enquadramento.

Sobre a obra: Defende a idéia de que a fotografia desempenha papel decisivo na produção de Proust. Foi o livro derradeiro de Brassaï, que morreu pouco depois de finalizar o manuscrito.

O autor: Jornalista, pintor e escultor, Gyula Halasz (1899 – 1984), ou Brassaï, nasceu na Hungria e, vivendo em Paris desde 1924, tornou-se um dos grandes fotógrafos do século 20.

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* As Cidades de Freud – Itinerários, Emblemas e Horizontes de um Viajante, de Giancarlo Ricci (Tradução de Eliana Aguiar. Jorge Zahar Editor, 224 págs., R$ 36). Viagens.

O que é: Baseado em cartas e obras do pai da psicanálise, o livro procura seguir Sigmund Freud (1856 – 1858) nas viagens que fez por mais de 40 cidades.

Sobre a obra: Relaciona os pontos mais emblemáticos do itinerário freudiano, como Freiberg (sua cidade natal), Londres (a cidade do exílio e do fim) e Bellevue (onde realizou sua primeira interpretação de um sonho).

O autor: Nascido em 1950, Giancarlo Ricci é psicanalista e autor de diversos ensaios e livros. As Cidades de Freud é o primeiro a ser traduzido no Brasil.

* Ninguém Me Verá Chorar, de Cristina Rivera Garza (Tradução de Ledusha B. A. Spinardi. Editora Francis, 264 págs., R$ 34,50). Romance.

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O que é: Considerado pelo escritor Carlos Fuentes "uma das obras de ficção em castelhano mais notáveis do século 20", o livro retrata a realidade cultural não só do México, mas também de grande parte da América Latina.

Sobre a obra: Embora seja ficção, alimenta-se de fatos históricos do México – como o governo autoritário de Porfírio Diaz – para contar as desventuras de Joaquín Buitrago, ex-fotógrafo que desenvolve uma fixação pela prostituta (e revolucionária) Matilda Burgos.

A autora: Mexicana nascida em Metamoros, Cristina Rivera Garza tem 40 anos, é doutora em história latino-americana e recebeu seis dos principais prêmios literários de seu país, inclusive o Sor Juana Inés de la Cruz.

* Sangue do Meu Sangue, de Jonathan Kellerman (Tradução de Luiz Araújo. Arx, 432 págs., R$ 45). Romance.

O que é: Romance policial sobre o assassinato de Lauren Teague, jovem problemática e esquiva, ex-paciente do psicólogo Alex Delaware. Este, ao saber da notícia, é levado a enfrentar sua própria falibilidade.

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Sobre a obra: Alex Delaware banca o detetive mesmo contra todos os avisos que recebe. Ele é personagem de vários dos 16 best sellers escritos por Jonathan Kellerman.

O autor: Está entre os mais vendidos do mundo. Ele mesmo psicólogo, escreveu A Clínica, Amor Fatal, A Teia, entre outros.

* Pergunte a Platão – Terapia paa Quem Não Precisa de Terapia ou Como a Filosofia Pode Mudar Sua Vida, de Lou Marinoff (Tradução de Maria Beatriz de Medina. Record, 480 págs., R$ 49,90). Filosofia.

O que é: A exemplo da prática de alguns terapeutas, livro defende a utilização da filosofia de Sócrates, Jean-Paul Sartre e de vários outros pensadores no mundo da terapia moderna.

Sobre a obra: Procura responder questões centrais da vida moderna e sugere, entre outras coisas, a utilização de Aristóteles para resolver uma discussão em família, Kant na relação a dois e Kierkegaard para lidar com a morte.

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O autor: Desde meados dos anos 1980, procura levar a prática filosófica para o cotidiano das pessoas. Escreveu Mais Platão, Menos Prozac, traduzido para 20 idiomas e vendido em 75 países. Segundo ele, "não são os acontecimentos que nos causam sofrimento, mas a maneira como os interpretamos".