The Secret Migration - Mercury Rev (Sum Records)
Após a memorável apresentação de encerramento da terceira edição do Curitiba Rock Festival, no último domingo, The Secret Migration, sexto álbum dos norte-americanos do Mercury Rev, lançado no início do ano, deve ficar entre os mais procurados das lojas de CDs nacionais. No show, fãs que ainda não haviam digerido o trabalho por completo puderam comprovar a excelência do álbum, e quem que não tinha nem idéia da grandiosidade do som da banda saiu boquiaberto. Em ambos os casos, The Secret Migration torna-se indispensável a qualquer discografia. Canções como "Secret for a Song", "Black Forest (Lorelei)", "Vermillion", "In the Wilderness", "My Love" e "Arise" todas interpretadas pelo grupo na apresentação curitibana são obras-primas épicas, tão boas quanto as presentes no álbum mais conhecido da banda, Deserters Songs. (JG) GGGG1/2
Nalanda no Samba - Nalanda (EMI)
Egressa da primeira edição do Fama, programa global para aspirantes a cantor, Nalanda estréia em disco sob a batuta do tarimbado sambista Rildo Hora, que assina a produção musical do CD. A artista vem de uma bem-sucedida temporada como protagonista do musical-homenagem a Clara Nunes que ficou meses em cartaz no Rio de Janeiro. A experiência, pelo jeito, serviu para Nalanda amadurecer como intérprete, algo que fica claro neste simpático álbum. (PC) GGG
Clássica - Daniela Mercury (Som Livre)
Depois de gravar, em 2003, o álbum Eletrodoméstico para a MTV, Daniela Mercury abusa mais uma vez da fórmula ao vivo ao lançar o CD e DVD Clássica. Dessa vez, a cantora optou por retomar o início de sua carreira como cantora da noite e apresentar um repertório com clássicos da música brasileira e internacional. Interpreta canções como "And I Love Her", dos Beatles, "Serrado", de Djavan, e "Derradeira Primavera", de Tom Jobim, com toques de jazz e aquelas improvisações que adora jogar no fim de cada número. Um registro bem feito, mas entediante e sem novidades. (JK) GG
Rhuna (Universal Music)
É difícil entender uma gravadora que investe numa banda como a carioca Rhuna. O grupo é apenas um pastiche de outros roqueiros ruins que dominam as paradas atualmente. Mas é este mesmo o motivo que fez com que conseguisse a incrível chance de lançar trabalho por um grande selo. Além do rock farofa, o Rhuna apresenta letras de uma pobreza espantosa, que pretendem falar do cotidiano das ruas: "Carlos é um cara ocupado com a vida/ Que rala todo dia pelo pão de cada dia", diz a "pérola" "Tribos". Passe bem longe. (RF) G
Julgamento do Marco Civil da Internet e PL da IA colocam inovação em tecnologia em risco
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