Clarice Lispector Jornalista Páginas Femininas & Outras PáginasAparecida Maria Nunes(Editora Senac São Paulo, págs. 296, R$45). Jornalismo.
Tereza Quadros. Helen Palmer. Ilka Soares. São pseudônimos que Clarice Lispector utilizou para falar às suas leitoras nas colunas femininas dos jornais. Como muitos colegas, a autora de Perto do Coração Selvagem e A Paixão Segundo G.H. não conseguiu escapar do cotidiano das redações de jornal para sobreviver. A trajetória de 40 anos da escritora pelo jornalismo é tema do livro Clarice Lispector Jornalista Páginas Femininas & Outras Páginas, da pesquisadora Aparecida Maria Nunes. Além de oferecer um amplo painel do trabalho jornalístico da escritora, o livro evidencia as relações, muito dinâmicas, entre sua produção jornalística e ficcional.
Correntezas da MaldadeMichael Connely(Editora Record, págs. 368, R$47,90, tradução de Haroldo Netto). Policial.
A Coleção Negra da Editora Re-cord lança mais uma aventura do detetive Harry Bosch, Correntezas da Maldade. Depois de investigar um crime por sua própria conta e risco em Luz Perdida, o escritor Michael Connely põe o já aposentado Bosch na pista de um notório criminoso, que se auto-intitula O Poeta e gosta de deixar versos na cena do crime. Ao investigar a morte suspeita de Terry McCaleb, seu ex-parceiro, o detetive esbarra em provas que apontam para o assassino, procurado pela agente Rachel Walling, do FBI. A dupla se une em uma perseguição pelos becos escuros de Los Angeles, o deserto de Nevada e Las Vegas.
Lunar ParkBret Easton Ellis (Editora Rocco, 370 págs., R$44, tradução de Aulyde Soares Rodrigues e Maria Parula). Ficção.
O norte-americano Bret Easton Ellis, autor de Abaixo de Zero (1985) e O Psicopata Americano (1991), desperta amor e ódio por seu estilo de vida. Os tablóides sensacionalistas tornaram célebres os seus excessos de álcool, sexo e drogas. Em Lunar Park, sua obra recente, Ellis confunde leitores e detratores ao utilizar fatos de sua vida para criar uma narrativa que une elementos de ficção a minuciosos detalhes auto-biográficos. A narrativa beira o terror quando personagens de livros anteriores do autor surgem para atormentá-lo. A obra revela um escritor maduro, que não abandonou o cinismo ao intensificar ainda mais sua crítica feroz à sociedade.
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