Confira a lista dos livros mais vendidos| Foto:

O Mundo da Cozinha (foto 1)Massimo Montanari (org.). Estação Liberdade, 262 págs., R$ 45. Gastronomia.O historiador italiano Massimo Montanari reúne aqui artigos de pesquisadores importantes como Jean-Louis Flandrin e Bruno Laurioux, discute o papel da culinária como criadora da identidade e representação social. E mostra de que forma a comida se relaciona com a linguagem humana e como produz intercâmbios culturais. O livro investiga o fluxo de ideias que influenciou a construção de identidades culinárias, além de explicar e reconstituir os percursos das trocas entre sociedade diferentes. Entre os temas abordados na obra, estão a cozinha judaica, o champagne, a comida africana e a cozinha europeia. Um Estudo em Vermelho (foto 2)

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Arthur Conan Doyle. Zahar, 232 págs., R$ 36. Romance.Publicado pela primeira vez em 1887, a obra marca a primeira aparição pública de Sherlock Holmes, o detetive mais célebre da literatura, e narra o encontro do protagonista com seu parceiro, o doutor Watson. A estreia literária do médico Arthur Conan Doyle (1859-1930) mostra como os dois amigos passaram a dividir um apartamento e várias aventuras – a primeira envolve vingança e assassinato. Aqui, o personagem tem 27 anos, mas já mostra as características que se tornariam marcas: hábitos boêmios, modos reservados e o baixo conceito que tinha da polícia oficial. A edição é anotada e comentada por Leslie S. Klinger.

O Flautista do Manto Malhado de Hamelin (foto 3)

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Robert Browning. Iluminuras, 80 págs., R$ 29. Infanto-juvenil.

Alipio Correia de Franca Neto, tradutor de Fuja do Garabuja para a Cosac Naify, responde com muito talento o desafio de verter ao português a história em versos narrada por Robert Browning (1812-1889). No clássico, um flautista chega à cidade para salvar os moradores de uma praga de ratos. Com a música que faz, ele atrai os roedores para longe e volta para receber seu pagamento. Pelo aspecto desleixado, ele não é levado a sério e os governantes do lugar não cumprem sua parte do trato. O castigo aplicado pelo flautista é levar embora da cidade todas as crianças – a esperança de uma vida menos miserável.

Libertinos Barrocos (foto 4)

Michel Onfray. WMF Martins Fontes, 312 págs., R$ 52,50. Filosofia.No terceiro volume da série Contra-história da Filosofia, Onfray analisa o século 17 no seu espírito de desconstrução dos mitos e lendas da história oficial da filosofia. No mesmo século de Descartes, Pascal ou Fénelon, descobrimos um grupo de "libertinos barrocos". São cristãos que se inspiram em Montaigne, nos relatos de viagem dos descobridores do Novo Mundo, nos gabinetes de curiosidades e nas lições dadas pelas lunetas astronômicas. Entre esses filósofos, estavam Charron, La Mothe Le Vayer, Saint-Évremond, Gassendi e Espinosa (que nunca foi abordado sob lentes hedonistas).