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O projeto exibirá hoje Amar, Beber e Cantar, derradeiro trabalho do cineasta francês Alain Resnais | Foto: Divulgação
O projeto exibirá hoje Amar, Beber e Cantar, derradeiro trabalho do cineasta francês Alain Resnais| Foto: Foto: Divulgação

Quem tem 55 anos ou mais, e gosta de cinema, já tem programa para esta tarde. A partir de hoje, Curitiba passa a receber, no Espaço Itaú de Cinema, todas as últimas terças-feiras do mês, sempre às 14 horas, e com entrada gratuita, exibições de filmes que, de alguma forma, dialogam com esse público. E todas as sessões serão sucedidas de debates com um convidado especial.

O longa-metragem escolhido para a sessão de hoje é Amar, Beber e Cantar, derradeiro trabalho do cineasta francês Alain Resnais (do clássico O Ano Passado em Marienbad), que morreu em março deste ano. Trata-se de uma comédia musical sobre uma trupe veterana de teatro que resolve convidar um amigo doente para participar da próxima montagem da companhia.

O filme, premiado pela crítica internacional na edição do Festival de Berlim deste ano, será comentado, após a projeção, pelo cineas­­ta Fernando Severo (de Corpos Celestes).

A iniciativa integra o Itaú Viver Mais, programa do Itaú Unibanco que oferece, há cerca de dez anos, atividades físicas e socioculturais a pessoas com mais de 55 anos em diferentes cidades brasileiras.

As sessões de cinema tiveram início em maio deste ano, na cidade de Porto Alegre, para depois se estenderem para São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Agora chegam a Curitiba, e seguem rumo a Brasília e Salvador.

O gaúcho Laerte Martins, curador das sessões, conta que desde a exibição do primeiro filme, o espanhol O Que os Homens Falam, do cineasta catalão Cesc Gay, a resposta tem sido muito positiva. "Aqui, em Porto Alegre, o debate foi conduzido pelo [diretor] Jorge Furtado [de O Mercado de Notícias], que até levou a mãe para a sessão."

Segundo Martins, que é consultor de marketing, tem mestrado em Cinema e foi professor por 30 anos na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, o projeto, que já levou perto de 3 mil pessoas às sessões, tem feito com que pessoas que há anos não iam ao cinema agora voltem a ver filmes na tela grande. "E eles vêm falar com a gente depois do debate, para agradecer a oportunidade de poder conversar, discutir o que viram. O nosso mote é viver, conviver e reviver."

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