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- Dublinesca, de Enrique Vila-Matas (Cosac Naify)- A Pianista, de Elfriede Jelinek (Tordesilhas)- Liberdade, de Jonathan Franzen (Cia das Letras)- a máquina de fazer espanhóis, de valter hugo mãe (Cosac Naify)- A Felicidade É Fácil, de Edney Silvestre (Record)- Uma Duas, de Eliane Brum (Leya)- Museu da Inocência, de Orhan Pamuk (Companhia das Letras)- Asterios Polyp, de David Mazzuchelli (Quadrinhos na Cia.)- Nêmesis, de Philip Roth (Companhia das Letras)- Steve Jobs – Uma Biografia, de Walter Isaacson (Companhia das Letras)

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Dublinesca (foto acima)

Após dois anos sem publicar um livro, a tão esperada tradução para o português do último romance de Enrique Vila-Matas, Dublinesca, ganhou destaque não só pela característica e refinada prosa do autor catalão como também pela atualidade dos fatos que compõem o pano de fundo do romance. Mais especificamente: a obra de James Joyce, que entra em domínio público a partir deste 1º de janeiro, e a questão dos livros virtuais, que o autor chama de "o ocaso da galáxia de Gutenberg", em menção ao inventor da prensa. (YA)

A Pianista (foto 1 - ao lado)

Embora publicado originalmente em 1983, A Pianista chegou neste ano ao Brasil como a primeira tradução da escritora austríaca Elfriede Jelinek, Nobel de Literatura em 2004. O romance, adaptado para o cinema por seu conterrâneo, o diretor Michael Haneke, é uma contundente história sobre música, perversão, agressividade e angústia, que retrata as entranhas da sociedade da Áustria, velada por uma fachada de simpatia e pela paixão à música. (YA)

a máquina de fazer espanhóis (foto 2 - ao lado)

Um dos ilustres convidados da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) de 2010, o português nascido em Angola valter hugo mãe (assim mesmo, em minúsculas) arrancou elogios da crítica e mesmo de José Saramago, falecido em 2010, com o romance a máquina de fazer espanhóis. O livro, que chegou por aqui neste ano, é um triste e fantasioso relato sobre a velhice de um homem que vai para um asilo e convive, entre outros residentes, com o "esteves sem metafísica" do poema "Tabacaria", de Fernando Pessoa. (YA)

Uma Duas (foto 3 - acima)

A estreia da jornalista gaúcha Eliane Brum no campo da ficção pode ser considerada um sucesso. Um dos livros mais comentados do ano, Uma Duas revela a voz e o estilo romanesco da escritora ao abordar a perturbada e conflituosa relação de mãe e filha, tomada por passivo-agressividade, automutilação e uma certa atração incestuosa. Sombrio e cru, o livro reflete parte da dureza da vida com que a jornalista lida no dia a dia de sua profissão. (YA)

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