Escritora apoiou a candidatura de Manuel Alegre à presidência de Portugal
"Manuel é um exemplo de valores e valor, um herói genuíno, que não ostenta currículos nem sacrifícios", escreveu Inês Pedrosa sobre Manuel Alegre, candidato à presidência de Portugal, derrotado por Aníbal Cavaco Silva em janeiro passado (texto integral disponível em www.manuelalegre.com).
Ao explicar em que medida a política afeta a literatura, Inês diz: "Eu sou apenas e só uma pessoa, e procuro ser uma pessoa íntegra, inteira. Donde, necessariamente, espero que tudo afecte tudo. Evidentemente, um romance não é um manifesto político, mas uma máquina de interrogar. Porém, as interrogações que me importam estão relacionadas com aquilo que sou".
"Mas tudo na vida é afinal político, no sentido mais profundo do termo: as relações humanas, as questões de poder, as escolhas que se fazem, a busca da identidade... Donde, os meus romances têm sempre, em simultâneo, um projecto estético e um projecto ético (ou político), e reflectem sobre os temas que me preocupam enquanto pessoa." (IN)
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