Atores se desdobram em diversos personagens e são o ponto forte de O Púcaro Búlgaro| Foto: Guga Melgar/Divlugação

O Púcaro Búlgaro (veja o serviço completo do espetáculo), em cartaz no Teatro da Caixa, é o que o diretor Aderbal Freire-Filho costuma chamar de "romance-em-cena". Em vez de adaptar à linguagem teatral o texto literário do escritor Campos de Carvalho, o encenador carioca mantém, quanto possível, a obra original intacta sobre o palco.

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Ou seja: o romance é dito sem se perder uma vírgula, num ritmo desenfreado que atesta, sobretudo, o virtuosismo dos atores com quem trabalha. Entre eles, o mineiro Gillray Coutinho, que atuou também em Hamlet e O Que Diz Moleiro, as mais importantes montagens recentes do marido da atriz Marieta Severo.

O texto é uma fantasia tresloucada sobre um personagem tão fascinado pela descoberta de um vaso (o tal púcaro) búlgaro, que organiza uma excursão à Bulgária. Entulhado de tiradas escrachadas ou espirituosas, exige fôlego.

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