Nesta terça-feira (29), o pianista Jerry Lee Lewis completa 80 anos. Em pouco mais de 60 deles, o matador (um de seus apelidos) foi do céu ao inferno várias vezes numa carreira que lhe deu o status de mito do rock, gênero que ajudou a fundar – e do qual é um dos poucos pioneiros vivos.
Para celebrar a data, a edições Ideal lança a biografia Jerry Lee Lewis – “Sua Própria História”, escrita por Rick Bragg e recebida com entusiasmo pela crítica musical americana no ano passado.
Bragg cobre todos os momentos lendários, tanto os altos quanto os baixos de Lewis, que não foram poucos: ele arruinou o auge de sua própria carreia nos anos 1950, ao casar com uma prima adolescente; enterrou duas mulheres e dois filhos; tentou matar algumas pessoas e se tornou incontrolável e agressivo quando bebeu, algo que aconteceu muitas vezes nestes 80 anos.
Em show gravado na Alemanha, uma das maiores performances já registradas de um artista:
Porém, ninguém toca piano e canta como o homem que formatou a figura do rock star como ousado, polêmico e talentoso. Nascido em Ferriday, Louisiana, em 1935, Lewis fez parte da primeira geração de roqueiros da gravadora Sun Records, junto com Elvis Presley, Roy Orbison, Carl Perkins e Johnny Cash. De cara, foi identificado como o mais louco e perigoso dos roqueiros pioneiros. Com sucessos como “Whole Lotta Shakin’ Goin’ On”, “Great Balls of Fire” e “Breathless”, incendiava plateias e ameaçava rouba a coroa de Elvis, até que o seu casamento com a prima adolescente o tornou uma espécie de inimigo público dos EUA. O livro mostra o ostracismo, o renascimento na música country, os dramas e excessos com uma complexidade humana ausente em outros trabalhos na literatura e cinema sobre Jerry Lee.
O resultado é uma história de “ímpeto, fé e resiliência, iluminada pelo profundo conhecimento que Bragg tem do espírito americano”, e marcada pela voz inesquecível do próprio “matador”. O livro pode ser lido na íntegra no site da editora.
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