O poeta e letrista mineiro Geraldo Carneiro, de 64 anos, conhecido por sua poesia bem-humorada e pelas composições interpretadas por artistas como Vinicius de Moraes, Tom Jobim, Ney Matogrosso e Gal Costa, foi eleito nesta quinta-feira (27) como o novo imortal da Academia Brasileira de Letras. Ele recebeu 33 votos.
Ele vai ocupar a cadeira número 24, deixada vaga com a morte do crítico teatral Sábato Magaldi, em 15 de julho deste ano.
Obra
Em 2016, Geraldinho, como é conhecido, lançou “Subúrbios da Galáxia” (Nova Fronteira), uma antologia de seus escritos em quatro décadas de produção.
Carneiro também é dramaturgo e roteirista de tevê, e seus trabalhos incluem o remake da novela “O Astro”, de 2011, que ganhou o Emmy Internacional, e a série “O Sorriso do Lagarto”, baseada na obra de João Ubaldo Ribeiro, de 1991, entre muitos outros.
Como compositor, Carneiro tem mais de 60 músicas assinadas com o também mineiro Egberto Gismonti. Ele produziu o primeiro disco do parceiro, “Água e Vinho”, em 1972. Outro parceiro ilustre foi Astor Piazzolla, com quem o mineiro compôs dez músicas em 1975.
Além de Tom, Vinicius, Ney e Gal, gravaram músicas de Geraldo Carneiro intérpretes como Olívia Byington, Zezé Motta e Lenine.
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