“Aceito. Mas terá que ser um livro muito louco!”, respondeu o argentino Julio Cortázar ao escritor e jornalista uruguaio Omar Prego Gadea, selando, com essas palavras, o acordo de conceder um número indeterminado de entrevistas ao amigo.
Meses depois, em julho de 1983, começava a série de conversas que só iria ter fim com a morte de Cortázar, dez encontros e um ano depois. O resultado desses encontros está no livro A Fascinação das Palavras (Civilização Brasileira, R$ 55, 296 páginas), que ganha nova edição no Brasil. Envolvida num clima de absoluta cumplicidade, a conversa entre os amigos flui e jorra dezenas de preciosas reminiscências, revelações e reflexões do autor de O Jogo da Amarelinha É um banquete saborosíssimo para os aficionados em sua obra e um convite para aqueles que ainda não mergulharam no surreal e fantástico mundo cortazariano.
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