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“O ônibus finalmente partiu”, narra Luiz Alberto Mendes uma de suas saídas da prisão, quando vivia em regime semiaberto e podia voltar para casa aos feriados.

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Seu estilo seco, feito de frases diretas e sinceras, já é conhecido. Preso durante 31 anos e dez meses, ele encerra com “Confissões de um Homem Livre” (Companhia das Letras) a trilogia sobre seus anos de cárcere.

Nesta última obra, narra os anos finais, quando se dividia entre a prisão e a família recém-feita, e pôs tudo a perder em um assalto malsucedido, adiando seu retorno à sociedade. O livro é publicado exatos dez anos após o anterior, “Às Cegas” e 14 anos após “Memórias de um Sobrevivente”, que chegou às lojas quando Mendes ainda estava na cadeia.

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Nesse meio tempo, ele lançou por outras editoras um volume de contos e um de poesias.

Não se considera, porém, poeta (“traço umas linhas em cima das outras, de cunho existencial, nada romântico”), tampouco escritor (“sou uma pessoa que escreve, e só”), apesar de seus cinco livros publicados e do fato de que vive de suas palavras.

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