O rigor do treinamento e o esforço para completar 42 quilômetros submetem a musculatura e os membros inferiores a muito estresse. O médico cita um estudo de pesquisadores neozelandenses, com maratonistas que completam a prova que mostrar que, ao contrário do que se pensa, correr é serve para preservar os joelhos, mas aumenta a chance de lesões nas coxas – chances que diminuem à medida que a idade dos participantes aumenta. Aquecimento ou alongamento antes da prova não diminuiu nem aumentou os problemas musculares, e não há relação entre o índice de massa corpórea com lesões.
Drauzio escreve sobre o ato de correr
Em seu novo livro, Correr, o médico Drauzio Varella, escreve sobre os desafios e benefícios do esporte e garante: é preciso disciplina
Leia a matéria completaCorridas de longas distâncias aumentamo risco de uma morte súbita? Não segundo a ciência. Dráuzio afirma que esse fenômeno é bastante raro e, quando acontece, é porque o corredor já tinha uma anomalia prévia, congênita ou adquirida, que não haviam sido diagnosticadas. A intensidade e frequência dos treinos, aliás, reduz significativamente o risco de infarto, derrame cerebral, diabetes, presão alta, entre outros problemas. De qualquer forma, corredores de todas as idades necessitam de avaliação cardiológica periodicamente.
Correr horas consecutivas altera o metabolismo do corpo. Então, o corredor pode ter problemas como anorexia temporária e náuseas ao terminar uma prova. O fluxo sanguíneo é direcionado para os músculos, logo, outros tecidos ficam menos irrigados, e o aparelho digestivo pode diminuir em 80% o fluxo de sangue. Por isso, a recomendação é não se alimentar logo antes da prova (comer pelo menos duas horas antes). A refeição deve ser pobre em gordura e rica em carboidrato, para fornecer energia aos músculos.