Escrito por Alessandra Meleiro, O Novo Cinema Iraniano – Arte e Intervenção Social (Escrituras, 160 págs., R$ 30) procura responder questões ligadas ao papel do cinema na sociedade iraniana atual, quais são as influências assimiladas pela produção local e como é possível haver arte cinematográfica em um país com governo altamente repressor e com verbas oficiais para a realização de filmes? A autora passou três meses vivendo no país do cineasta Abbas Kiarostami (Gosto de Cereja) e defende que há uma efervescência política e cultural desde o fim da guerra entre Irã e Iraque. Uma das respostas possíveis para esse fenômeno, nas palavras de Alessandra, é o desejo de mostrar que a nação iraniana não se reduz aos estereótipos do noticiário internacional.

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