O escritor e filósofo italiano Umberto Eco volta à carga com Número Zero, um romance que critica o mau jornalismo, a mentira e a manipulação da história.

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Trata-se de uma paródia sobre os tempos atuais, porque “essa é a função crítica do intelectual”, nas palavras do escritor italiano.

“Essa é minha maneira de contribuir para esclarecer algumas coisas. O intelectual não pode fazer nada, não pode fazer a revolução. As revoluções feitas por intelectuais são sempre muito perigosas”, explicou à Agência Efe.

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“Uma vez escrevi que o intelectual verdadeiro não é o que fala a favor de seu partido, mas contra”, lembrou o autor de O Nome da Rosa, em entrevista feita em sua casa em Milão, em frente ao castelo Sforzesco, perto do Duomo, a catedral de Milão, uma referência na região.

Uma casa envolvida em livros, literalmente, com mais de 35 mil volumes ordenados por temas em seus infinitos corredores, e repleta de obras de arte onde Eco, aos 83 anos, recebe incansavelmente jornalistas para falar de Número Zero, que será lançado no Brasil pela editora Record ainda neste ano.