Como um popstar poderoso e idolatrado por multidões pôde cair num poço sem fundo de escândalos sexuais? E pior: envolvendo menores. Muitos arriscam uma opinião, mas poucos foram tão a fundo na vida e na obra de Michael Jackson em busca de respostas quanto o escritor americano J. Randy Taraborrelli, que lança uma biografia não-autorizada do cantor mais enigmático que o mundo pop já viu.
"Michael Jackson - A magia e a loucura" (Editora Globo, 688 páginas, R$ 62,00) narra a trajetória do artista com maestria. Tendo se baseado em entrevistas, livros, revistas, documentos oficiais e material televisivo, Taraborrelli não deixa nenhum detalhe passar batido. Desde o encontro de Katherine e Joseph, pais do astro, até os processos de pedofilia, tudo é contado sem censura. Dividido em onze partes, o livro segue cada passo de Michael: da infância miserável ao estrelato, do apogeu à execração pública. E quanto mais se devora a biografia, mais se tem apetite para desvendar a intimidade do menino que saiu de Gary, no estado de Indiana, para virar um mito.
No início da carreira, ainda criança, Michael foi morar com Diana Ross em Hollywood. Este fato, mostrado com destaque no livro, explica a influência da diva no trabalho de seu discípulo. A passagem mais emocionante da obra, no entanto, é o relato das agressões sofridas pelo cantor. Seu pai não poupava o garoto, dando surras que o deixavam sangrando.
Para quem morre de curiosidade para saber se Michael é gay ou não, o livro esclarece: por ter recebido uma educação severa - sua mãe era testemunha de Jeová -, provavelmente ele nunca sairá do armário.
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