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Nus, em forma de esqueleto ou com o coração na mão, eles deslizam por pistas e avenidas. Em cenas comuns ou absurdas, o universo dos skatistas está representado em traços de nanquim na obra recém-lançada Desequilibristas (Peirópolis, R$ 34,90), do escritor e artista Manu Maltez, 37. Em seu quinto livro, o paulistano reuniu desenhos que descrevem de maneira poética a relação entre os skatistas e a cidade. São imagens e textos que, segundo o autor, devem ser "declamados em praça pública equilibrando-se em um skate pela cidade em chamas".

Os desenhos de Desequi­libristas se formam a partir de traços indefinidos, numa linguagem mais distante da que é associada à cultura do skate, como a do grafite. "O skate é um exercício de liberdade e eu queria levar o tema ao mundo mais clássico da arte", diz Maltez. Em 2011, ele ganhou o Prêmio Jabuti de ilustração por O Corvo (Scipione, R$ 51,90), baseado no poema de mesmo nome de Edgar Allan Poe.

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