O festival de rock Lollapalooza, que comemora seus 20 anos de existência com três dias de música começando na sexta-feira em Chicago, deve se expandir no ano que vem para São Paulo, no segundo evento da série na América do Sul.
"Se pudermos nos aproximar dos brasileiros, quem sabe como será o Lollapalooza. Eles têm uma longa história de festas", disse Perry Farrell, que fundou o festival em 1991 como uma turnê de despedida para a banda dele, o Jane's Addiction.
A banda de Farrell se desmanchou depois do primeiro Lollapalooza, antes de se reunir ao menos três vezes, enquanto o festival funcionou como um tour pelos EUA até ser cancelado em 1998.
Há seis anos, foi revivido como um grande evento de um fim de semana de duração no Grant Park em Chicago, com centenas de bandas, e no ano passado foi ampliado para Santiago, no Chile.
O festival ocorrerá no ano que vem entre 31 de março a 1 de abril no O'Higgins Park, em Santiago, e depois entre 7 e 8 de abril no Jockey Clube, em São Paulo, antes de voltar novamente ao Hemisfério Norte, no verão, entre 3 e 5 de agosto em Chicago.
Noventa mil fãs são aguardados diariamente este fim de semana no festival, onde se apresentam, entre outros, Coldplay, Eminem e Foo Fighters, o grupo liderado pelo ex-baterista do Nirvana Dave Grohl.
"O Lollapalooza é uma peregrinação em direção à própria música, que esses jovens veem ver grupos que dos quais talvez nunca tenham ouvido falar ou já ouviram e amam", disse Farrell à Reuters de seu escritório no parque de Chicago.
Os ingressos para os três dias do evento, que estão esgotados, custam 215 dólares e Farrell disse que é um bom negócio, pois 140 artistas devem se apresentar.
"Nunca houve uma pechincha como essa", disse ele.
O Janes Addiction, que alcançou o estrelato em Los Angeles com dois discos clássicos de rock alternativo e hits como "Jane Says" e "Been Caught Stealing" não vai se apresentar este fim de semana em Chicago.
Deixe sua opinião