O diretor da saga "Mad Max", o australiano George Miller, planeja voltar a levar às telas o apocalíptico herói, com a diferença que, desta vez, será sem seu famoso protagonista, Mel Gibson, que ele acha estar velho demais para o papel.
- Não será Mel. Ele tinha 21 anos quando fez o primeiro filme da trilogia, agora ele é muito mais velho e sua paixão é fazer e dirigir filmes - disse Miller, citado pela agência australiana AAP.
Miller, que acaba de recebir o Oscar de melhor longa de animação por "Happy feet - O pingüim", reconheceu que ainda não decidiu que ator substituirá Gibson, que saltou ao estrelato graças ao papel protagonista em "Mad Max" (1979).
Seu substituto será um ator jovem, e poderá ser um astro, disse o cineasta, mas evitou citar possíveis candidatos.
De qualquer forma, Miller assegurou que quer abordar o personagem de Max Rockatansky com a mesma paixão que em seus três filmes anteriores ("Mad Max", "Mad Max 2" e "Além da cúpula do trovão").
- Tenho vários projetos em mente, um de animação, mas quero fazer outro Mad Max e me comprometer até a medula - disse o diretor, de 62 anos.
Miller fez essas declarações em Sydney durante a apresentação de "Aurora", um projeto da produtora australiana "Film and Television Office" voltada para a promoção de novos roteiros cinematográficos.
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Quem são os indiciados pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado
Bolsonaro indiciado, a Operação Contragolpe e o debate da anistia; ouça o podcast
Seis problemas jurídicos da operação “Contragolpe”