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Madonna lançou sua primeira turnê mundial, em dois anos, na noite de domingo (21), para uma platéia entusiasmada em Los Angeles. Ela se pendurou numa cruz no palco, insultou o presidente dos EUA, George W. Bush, e tirou a poeira de alguns dos passos sexies que vêm sustentando sua carreira há mais de 20 anos.

A turnê "Confessions" vai manter a cantora na estrada por dois meses nos EUA e será retomada em 30 de julho no País de Gales, de onde parte para oito cidades européias. Shows no Japão também estão no programa.

A diva de 47 anos passou duas horas interpretando a maior parte das faixas de seu novo álbum "Confessions on a dance floor, assim como alguns hits do passado, como "Like a Virgin", "Ray of Light" e "Lucky Star".

Na platéia do Los Angeles Forum estava o guru de Madonna, rabino Yehuda Berg, a socialite Nicole Richie e Rosie O'Donnell, ícone gay.

O show meticulosamente coreografado começou quando uma bola espelhada gigante foi baixada do teto para o fim de uma passarela no palco. Dela saiu Madonna, em roupa sadomasoquista, cantando a nova "Future Lovers" enquanto quatro dançarinos com peito nu cercavam-na.

Depois, ela usou uma coroa de espinhos e foi crucificada em uma cruz gigante enquanto cantava a balada "Live to tell". Nas telas de vídeo no palco, imagens mostravam a miséria dos países em desenvolvimento e algumas estatísticas horríveis.

Durante uma de suas várias mudanças de roupa, outra montagem em vídeo mostrava imagens de Bush, membros de seu governo e o premier britânico Tony Blair com imagens de Adolf Hitler, Osama bin Laden e do presidente do Zimbábue, Robert Mugabe. No meio da canção "I Love New York", ela saiu do roteiro e fez uma referência grosseira a Bush e a sexo oral.

Fora isso, ela raramente se dirigiu à platéia, prestando mais atenção no controle de um palco que continha 15 dançarinos, quatro músicos e três cantores. Durante a maior parte do tempo, ela se juntou à coreografia, com a voz não afetada pela aeróbica. Ela parou durante algumas canções, na qual parecia tocar uma guitarra Gibson Les Paul.

Segundo a revista "Billboard", as vendas de ingressos para a turnê podem chegar a US$ 200 milhões, o que tornaria essa a turnê de maior sucesso de uma artista mulher. Cher detém o recorde com US$ 192,5 milhões com 273 shows de uma turnê de "adeus" que começou em junho de 2002 e durou cerca de três anos, segundo a "Billboard".

Madonna deve apresentar menos de 60 shows nesta turnê e a sua vinda ao Brasil ainda não foi confirmada.

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