Um dos méritos de O Duelo é ser uma comédia que foge dos clichês de filmes do gênero realizados no Brasil. Geralmente, eles são grandes produções centradas num roteiro fácil.
O filme, que tem produção e distribuição da gigante Warner, consegue trazer diversão, mas com contexto dramático: elementos que caminham juntos no romance de Jorge Amado.
No geral, o elenco é competente (há problemas com alguns personagens, que se desenvolvem pouco e, em alguns casos, parecem irrelevantes), mas é José Wilker quem rouba a cena.
Para o espectador, é um presente poder vê-lo em ação novamente como o ora determinado ora invejoso Chico Pacheco. É o ciúme do comandante que o move na empreitada trabalhosa de desmascarar seu inimigo. O filme também consegue trazer o clima da escrita de Amado, mesmo não se passando na Bahia. (IR)
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