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O ator mineiro Ângelo Antônio vive Chico Xavier na juventude | Divulgação
O ator mineiro Ângelo Antônio vive Chico Xavier na juventude| Foto: Divulgação

Ele abaixava a cabeça, apoiava o cotovelo na mesa e tapava os olhos com a mão. Sem enxergar o que escrevia, reproduzia mensagens de filhos, pais, mães e outras pessoas que haviam morrido e queriam se comunicar com alguém que ainda estava vivo.

Mesmo quem nunca acreditou no poder mediúnico de Chico Xavier (1910-2002) nem nas suas cartas psicografadas, sabe quem ele era e o que fazia. Sucesso de bilheteria nos cinemas no ano passado – foi o terceiro filme brasileiro mais visto em 2010 –, a história desse personagem volta como microssérie em quatro capítulos a partir de hoje, na Globo, exibida depois do Big Brother Brasil 11. Co­­mo explica o diretor Daniel Filho, a microssérie contará com cerca de uma hora de cenas extras. "Quando começamos a filmar o longa-metragem, sabíamos que haveria uma minissérie depois. Na televisão, o espectador encontrará mais do que já viu no cinema. Acredito que as pessoas vão entender melhor o que é o amor ao próximo, essa coisa fantástica que Chico Xavier pregava'', afirma. Como conta a atriz Giulia Gam, que fez o papel da madrinha que maltratava o médium quando menino, há muitas cenas novas sobre as pessoas que faziam parte da vida de Chico. "O filme ficou bem centrado na vida dele. Com a série, será possível conhecer a história dos personagens mais a fundo. Será como ler o livro inteiro'', diz Giulia.

O ator que viveu o espírito Emmanuel, André Dias, afirma que, na versão televisiva, a relação de Chico com o seu personagem terá mais espaço. "Aquilo que foi apontado no longa será mais esmiuçado nos quatro capítulos'', diz.

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