Circo
A programação do Festival de Curitiba conta com outros espetáculos circenses voltados a crianças e adultos. Confira alguns destaques
Infantil
Das tradicionais fábulas a releituras de histórias clássicas, a programação de espetáculos voltados ao público infantil conta com boas opções para pais e filhos. Confira alguns destaques
Partindo do conceito do DNA código genético fundamental de todos os seres vivos o Circo Roda, de São Paulo, une técnica circense, poesia e tecnologia para tratar da origem e do destino da humanidade no espetáculo DNA, Somos Todos Muito Iguais. A montagem, que fez sua estreia nacional em setembro do ano passado, no Rio de Janeiro, chega agora ao Festival de Curitiba com a promessa de encantar plateias de todas as idades. "O subtítulo Somos Todos Muito Iguais é muito importante, porque nos diferenciamos em apenas 3% de todas espécies vivas", destaca o diretor e autor do espetáculo, Hugo Possolo.
O roteiro narra as aventuras de Inadequado,um palhaço cheio de dúvidas sobre a vida. Perdido no tempo, ele tenta ajudar uma "Anja" caída do céu, que se locomove em uma cadeira de rodas. À procura de uma solução para as questões que o afligem, ele embarca na pesquisa de células-tronco, com a ajuda do cientista Homem Original meio humano, meio macaco.
No cenário, o grupo utiliza o efeito light graffiti que consiste em iluminar e criar estampas com luz , trabalho de responsabilidade do curitibano Murilo Hauser. Além disso, Possolo, junto com Luiz Frúgoli e Werner Schulz, desenharam os objetos de cena, como uma ampulheta de três metros de altura, e confeccionaram equipamentos de circo próprios para o espetáculo. "Juntamos números de trapézio e lira utilizando uma espiral de DNA e os trapezistas vestem uma roupa que lembra os traços musculares e das veias."
De acordo com o diretor, a peça é um entretenimento familiar. "As crianças prestam muita atenção na Anja, e torcem por ela, porque é uma personagem que fica o tempo todo em uma cadeira de rodas." Os adultos, por sua vez, são atraídos pelo clima onírico da montagem e pelas visões sobrefuturo e existência. "A gente não se prendeu somente ao DNA, mas sim, à questão: qual é a minha ancestralidade?."
Serviço:
DNA, Somos Todos Muito Iguais.
Arena Bosch/Ópera de Arame.
Dias 1, 2, 3, 8 e 9 de abril, às 21h30.
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