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Da esq. para a dir.: Jimmy (vocal), Jonas (bateria), Donida (guitarra) e China (baixo) | Divulgação
Da esq. para a dir.: Jimmy (vocal), Jonas (bateria), Donida (guitarra) e China (baixo)| Foto: Divulgação

Shows

Confira as informações deste e de outros shows no Guia da Gazeta do Povo.

Os cariocas do Matanza se apresentam nesta sexta-feira, às 21 horas, na Sociedade Cultural Abranches. O show faz parte da turnê de lançamento do disco Thunder Dope (2012), que resgata a história do grupo, há 16 anos na estrada. O álbum é um registro de composições deixadas de lado ao longo da carreira, como "Gore Doom Jamboree", "Mulher Diabo" e "She’s Evil But She’s Mine". Influenciado pelo country de Johnny Cash e Willie Nelson e o rock pesado de Motörhead e Slayer, o grupo mantém a média de 90 apresentações por ano – e Curitiba está sempre presente na agenda.

Em entrevista à Gazeta do Povo, o vocalista Jimmy London falou sobre a relação com os fãs, aos quais se refere como "camisas pretas". "A gente consegue se comunicar com eles em todos os lugares. São os roqueiros de verdade, que resistem a tudo e sempre estão nos ­shows. Vai ter guerra nuclear e eles não vão morrer", brinca o cantor.

O vocalista diz acreditar que a apresentação ao vivo é a chave para que o público conheça as músicas e passe a gostar da banda.

O músico e engenheiro André Cordeiro, por exemplo, se lembra da primeira vez que encontrou o frontman do Matanza, numa apresentação em Curitiba. "A sensação é de pura energia, distorções pesadas, letras populares", comenta o fã. Para o trombonista Bem-Hur Lima, o que mais chamou atenção ao descobrir o conjunto foi a combinação do som pesado com as letras em português. "A banda surgiu numa época de escassez de grupos que reunissem esses dois elementos", relembra.

Quando escuta Matanza, o monitor logístico Heliton Cavanha se sente invencível, com a estranha sensação de que nada pode pará-lo. O aprendiz de luthier João Raffo aprecia o estilo direto e sem modismos da banda.

Público feminino

Mas, quem acha que o grupo só tem seguidores do lado masculino, se engana. Carlline Custódio, estagiária de Ciências Contábeis, recorda como conheceu a banda. "Foi sem querer, procurando uma música na internet. Ouvi ‘A Arte do Insulto’ e achei o máximo a ousadia deles. Desde então, baixei a discografia, mas não há música igual a ela", diz a estagiária.

Quanto ao futuro da banda, para satisfação dos fãs, Jimmy London avisa que a temática politicamente incorreta das letras continuará a mesma: violência, bebida e mulheres. "A gente não sabe falar de outra coisa, não adianta nem tentar", debocha.

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