Matinê Manacá traz dança e malabarismo

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Não podia faltar um espetáculo de circo na grade do Festival de Teatro de Curitiba, que termina no domingo. Neste ano, quem atende a essa demanda é o recém-criado grupo Manacá, que estreia na cidade seu Matinê Manacá no Teatro Positivo durante todo o fim de semana (mais informações na página 5). O espetáculo foi anunciado como Nostalgia, mas mudou de nome devido a questões de direito autoral.

São 11 artistas em cena, incluindo três músicos, dividindo-se em números que unem o circo, a dança e o teatro de bonecos.

A peça faz uma homenagem ao circo brasileiro, utilizando o formato dos antigos espetáculos debaixo de lona.

"Não temos a pretensão de contar a história do circo brasileiro, mas o espetáculo se localiza dentro dessa tradição", explica o idealizador Beto Andretta.

O formato simula a experiência circense, com um apresentador central anunciando atrações, mas sem uma dramaturgia, ou "história", que as ligue. Essa deverá ser a principal diferença sentida por quem viu no ano passado Caravana, também criado por Andretta.

"Uma coisa muito simpática deste espetáculo é a presença da dança clássica", destaca.

No início de Matinê Manacá, há uma introdução, em que uma trupe procura um lugar para montar seu circo, munida de lanternas. Então, encontram Curitiba, que consideram uma praça ideal (a localização será alterada em cada cidade onde haja apresentação...)

Nos números circenses, há um pouco de malabarismo, usando instrumentos como faixa dupla, trapézio, roda alemã e báscula (espécie de gangorra gigante para executar mortais). Há também paradas de mão realizadas a muitos metros de altura.

Na trilha sonora, clássicos relidos, como a "Tarantela". Uma cena do balé O Lago dos Cisnes também deve agradará quem é fã do circo tradicional.

Os ingressos ainda estão à venda.