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Ícone do funk ostentação, vertente do batidão carioca que celebra o consumo de bens luxuosos e a ascensão social, o MC Guimê volta a se apresentar na capital paranaense nesta sexta-feira, na casa noturna Batel Music.
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O jovem cantor e compositor deve cantar sucessos como "País do Futebol" música em parceria com o rapper paulista Emicida que se tornou trilha de abertura da novela Geração Brasil, da Rede Globo, e uma espécie de música-tema não oficial da Copa do Mundo no Brasil.
Em dias de ressaca da derrota histórica da seleção, no entanto, a canção escapa de um possível mau-humor, assim como o principal jogador do Brasil (Neymar Jr.), de acordo com Guimê.
"O Brasil, independente de não ter ganhado a Copa, é e sempre vai ser o País do Futebol, com pessoas lutadoras que constroem suas histórias", escreveu o cantor em entrevista por e-mail para a Gazeta do Povo. "Fiz essa música não pela Copa, mas sim pra homenagear a história de um cara de quem sou fã Neymar e que pra mim foi o melhor jogador da Copa!", defende.
Uma trajetória de sucesso a partir de origens humildes é emblemática para o universo do funk ostentação, conforme explica Guimê, que canta versos como "De transporte nós tá [sic] bem, de Hornet ou 1100, Kawasaky, tem Bandit, RR tem também" (em "Plaquê de 100") e "De Range Rover Evoque/Na pista eu arraso" (em "Na Pista Eu Arraso").
Para o cantor, festejar sonhos de consumo inacessíveis para a maioria da população é uma forma de motivação. "[A mensagem] não é contraditória não! Nas letras falo sobre um sonho que deu certo, um garoto humilde que conquistou um espaço com muito trabalho! A mensagem é sempre acreditar. E nunca desistir dos seus sonhos", diz.
Aceitação
Críticas à parte, o estilo pegou. Guimê tem dezenas de milhões de visualizações no YouTube para cada clipe um novo, semelhante ao "Plaquê de 100", está a caminho e conta com uma agenda cheia e bem remunerada. Para o cantor, os temas das letras e o formato dos clipes são a receita para o sucesso do funk ostentação. "Além de, claro, uma ascensão das classes mais baixas, que hoje podem curtir uma festa", analisa.
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