Paul McCartney e Robbie Williams juntaram-se a milhares de outros artistas na quinta-feira para fazer um apelo em defesa da prorrogação, na Grã-Bretanha, dos direitos autorais sobre gravações.
Os artistas, em um anúncio de página inteira publicado no jornal Financial Times e contendo mais de 4.000 nomes, pediram "fair play" para os músicos.
Um órgão do governo rejeitou na véspera prorrogar o direito de exclusividade sobre gravações para além dos atuais 50 anos.
O anúncio declarou que falava em nome de mais de 3.500 gravadoras e 40 mil artistas.
"Pedimos que o governo britânico dê apoio à prorrogação dos direitos de propriedade sobre gravações", afirmou o apelo.
Cliff Richard, cujo primeiro sucesso, "Move It!", de 1958, está perto de cair em domínio público, tem liderado a campanha que visa chamar atenção para a questão.
Se a lei não for mudada, o catálogo dos Beatles (de McCartney), por exemplo, começaria a cair em domínio público a partir de 2012. Nessa primeira leva de gravações estariam sucessos como "Love Me Do" e "I Want To Hold Your Hand".
A Indústria Fonográfica Britânica diz que continuará fazendo pressão para que os direitos autorais passem a vigorar por 95 anos, o mesmo período previsto nas leis norte-americanas. Uma decisão final sobre a questão teria de passar pelas mãos da Comissão Européia (Poder Executivo da União Européia, UE).
Esquerda tenta reconexão com trabalhador ao propor fim da escala 6×1
Jornada 6×1: o debate sobre o tema na política e nas redes sociais
PT apresenta novo “PL da Censura” para regular redes após crescimento da direita nas urnas
Janjapalooza terá apoio de estatais e “cachês simbólicos” devem somar R$ 900 mil
Deixe sua opinião