
Como foi o convite para fazer o filme?
Os últimos filmes da Total [Se Eu Fosse Você 1 e 2 e Sexo, Amor e Traição] foram de bastante sucesso popular. Fiquei pensando: "Será que me encaixo numa produção deles?" Mas o grande charme do filme é o elenco. Eram pessoas com quem eu gostaria de trabalhar, que influenciam o meu trabalho. E concluí que, se estavam contratando só atores bons, estavam tentando fazer algo de qualidade.
E esse foi o resultado?
O filme foi uma grande diversão a caminho de um grande acerto. Foi um dos filmes em que mais me diverti no set, porque não tinha compromisso com a realidade.
Como é seu personagem?
Barão, o mentor, é um homem super calculista, frio, autodidata, popular, e por isso consegue se esconder em meio às pessoas.
Como foi a pesquisa anterior às filmagens?
Fomos até a casa onde o assalto foi preparado, onde hoje funciona uma locadora, e fizemos todo o percurso do bando, até para entender o clima de Fortaleza. Tentei trazer dali sugestões para o personagem, num caminho mais sensorial.
Vocês chegaram a sentir claustrofobia no túnel?
O túnel real tinha 70 cm de diâmetro. Mas, em estúdio, sempre há brechas para entrar um tripé, uma lente... a claustrofobia foi criada em sala de ensaio, com a preparadora de elenco Fátima Toledo, com quem ficamos três semanas. Depois, filmamos durante um mês.
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