Exposições
Confira informações desta e de outras mostras no Guia da Gazeta do Povo.
Quem visitar a exposição Campo de Refugiados no Coração da Cidade (mais informações no roteiro), que abre nesta sexta-feira às 9 horas no Jardim Botânico, vai poder sentir como é o trabalho da organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF).
Os visitantes passarão por réplicas em tamanho real das estruturas usadas nos campos de refugiados pela instituição, o que dá uma boa ideia de como funciona o atendimento. As visitas são guiadas pelos próprios profissionais do MSF.
Além disso, o visitante grupos serão formados ao longo do dia para a visita guiada de 40 minutos vai se sentir na pele de um refugiado: logo no início, receberá uma identidade com os dados de uma vítima de guerra. "A cada tenda que passa, interagimos com o visitante e muitos choram quando leem a história do outro. Eles sentem na pele a situação", conta a fisioterapeuta Letícia Pokorny.
A gaúcha de 38 anos, que estudou Saúde Pública na Espanha no começo dos anos 2000, se envolveu na área em 2006 e começou a atuar na MSF em 2008.
A exposição já esteve em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre e é realizada sempre em espaços públicos. "Mostramos histórias reais de muitas pessoas que estão vivas pela ajuda humanitária. Notamos que as pessoas que visitam se emocionam muito, e conseguem entender melhor o que acontece nos campos", diz Letícia. Atualmente, de acordo com dados da Agência da ONU para Refugiados, cerca de 16,4 milhões de pessoas estão refugiadas em outros países. A entrada é franca e a exposição fica em cartaz até o dia 13 de abril.
Vai piorar antes de melhorar: reforma complica sistema de impostos nos primeiros anos
“Estarrecedor”, afirma ONG anticorrupção sobre Gilmar Mendes em entrega de rodovia
Ação sobre documentos falsos dados a indígenas é engavetada e suspeitos invadem terras
Nova York e outros estados virando território canadense? Propostas de secessão expõem divisão nos EUA
Deixe sua opinião