Clique e veja o roteiro completo de filmes em cartaz no Paraná
» Avenida Center» Cine Água Verde» Cine Cataratas» Cinemark Barigüi» Cinemark Mueller» Cinemark São José» Cineplex Batel» Cineplus Campo Largo» Cineplus Jardim das Américas» Cineplus Xaxim» Cinesystem Cidade» Cinesystem Curitiba» Cinesystem Total» Cinesystem Paranaguá» Cine Maringá Catuaí» Iguassu Boulevard» IMAX® Theatre» Multiplex Catuaí» UCI Estação» UCI Palladium» Unibanco Arteplex
Importante: atenção para a data válida de cada programação que aparece em cinza no site
TRAILERS INÉDITOS
Woody Allen tem uma amante. Casado há décadas com Nova York, o diretor norte-americano se deixou seduzir pela capital da França. E esse encantamento irresistível fica claro em Meia-noite em Paris (veja horários das sessões; atenção à data de validade da programação em cinza), seu novo longa, que estreia sexta-feira (17) no Brasil. A Paris Filmes deve distribuir cerca de 100 cópias da película, mais do que as 78 cópias de Você ainda vai conhecer o homem dos seus sonhos, o filme anterior de Allen.
A capital francesa é um dos principais personagens do filme, mas em uma história onde se misturam Ernest Hemingway, Pablo Picasso Luis Buñuel e Cole Porter, entre outros grandes gênios do século XX, fica difícil alguém roubar a cena. Outro destaque no elenco é a participação da primeira-dama francesa, Carla Bruni, que aparece por poucos minutos, interpretando uma guia de museu.
A trama começa em 2010, com a história de Gil Pender, um roteirista norte-americano que viaja para Paris junto com a sua noiva e os sogros. Cansado dos textos fáceis e populares que escreve para o cinema, ele está tentando escrever um romance, uma obra literária "de peso", que entre para a posteridade. Quando chega à Cidade Luz, o escritor se inebria com a aura de cultura existente nos cafés e boulevards parisienses. A capital francesa aparece no filme em todo o seu esplendor, de dia e de noite, sob sol ou chuva, em pontos extremamente turísticos ou cantinhos íntimos de um charme surpreendente.
Certa noite, Gil sai de uma degustação de vinho, perambulando pelas ruas de Paris, e acaba embarcando em um carro antigo que o faz viajar no tempo: de 2010 vai até a década de 20, considerada por ele a Idade de Ouro da capital francesa. O carro o leva direto a uma festa onde encontra Zelda e Scott Fitzgerald, entre outros grandes artistas. Repetindo o ritual diversas vezes, ele acaba conhecendo uma jovem amante de Picasso. E é justamente ela que vai, de certa forma, destruir a ilusão do escritor e trazê-lo de volta à realidade. Esta bela musa é interpretada por Marion Cotillard, vencedora do Oscar pelo filme "Piaf - Um hino ao amor".
Além da metalinguagem e do conflito existencial do protagonista, temas recorrentes na obra de Woody Allen, o diretor reforça a nostalgia, "a negação de um presente doloroso", na definição de um dos personagens. Quem assiste ao filme deve saber que será obrigado a refletir sobre a própria vida, e que esse não é um processo exatamente agradável. Como Allen diz, por meio de outro personagem, o presente é meio desagradável, porque não existe felicidade absoluta. Ou melhor: a crença de que seríamos mais felizes se vivêssemos em outra época é apenas uma ilusão.
Ator natural - Allen parece ter arriscado ao colocar Owen Wilson no papel principal, apesar de já terem trabalhado juntos. Alguns críticos cogitam que "Meia-noite em Paris" pode se tornar o primeiro arrasa-quarteirão do diretor, superando "Vicky Cristina Barcelona" e arrecadando mais de US$ 100 milhões. Mas Owen se encaixou perfeitamente no papel. Mesmo sem deixar de ser engraçado, o ator conseguiu se despir das caricaturas exageradas a que estava acostumado nas comédias pastelão em que trabalhou.
No site oficial do filme, Allen conta que alterou o personagem Gil para adaptá-lo a Owen. O diretor originalmente concebeu o escritor como um intelectual da Costa Leste dos Estados Unidos. "Eu pensei que Owen seria encantador e divertido, mas meu receio era que ele não fosse tão do leste", comentou. Mas o diretor acabou mudando a história do personagem e Owen aceitou fazer o papel imediatamente. "Owen é um ator natural. Não parece que ele está atuando, parece um ser humano falando em uma situação normal, e isso é muito importante para mim", afirma Allen. "Ele tem um senso de humor incrível, um instinto cômico que é bem diferente do meu, mas maravilhoso da sua maneira."
No site, Allen também fala de seu amor pela capital francesa, que considera a melhor cidade do mundo, ao lado de Nova York. Essa é a segunda vez que o diretor filma em Paris - a primeira foi em "Todos dizem eu te amo" (1996). "Eu gosto muito de mostrar Paris para o público da maneira como eu a vejo. Assim como Nova York, que eu mostro de uma forma, e outros diretores mostram de outra forma, outra pessoa poderia filmar Paris de uma maneira completamente diferente. Eu quero mostrar a minha maneira, projetando meus próprios sentimentos sobre ela."
Impasse sobre apoio a Lula provoca racha na bancada evangélica
Símbolo da autonomia do BC, Campos Neto se despede com expectativa de aceleração nos juros
Copom aumenta taxa de juros para 12,25% ao ano e prevê mais duas altas no próximo ano
Eleição de novo líder divide a bancada evangélica; ouça o podcast