O primeiro filho da duquesa de Cambridge, Kate Middleton, com o príncipe William, pode pôr fim a mais de 300 anos de tradição na sucessão real britânica. Isso porque, desde outubro de 2011, filhos e filhas de qualquer futuro monarca do Reino Unido têm direitos iguais na sucessão ao trono. A mudança significa que o primeiro filho do casal terá prioridade, seja homem ou mulher, em relação a irmãos mais novos.
Apesar da medida ainda carecer de uma legislação formal, no mês passado, o vice-primeiro-ministro, Nick Clegg, disseque a mudança seria eficaz a partir da data de sua declaração. De acordo com o jornal britânico "Telegraph", ministros insistem que o acordo político feito entre o premier David Cameron e os líderes da comunidade britânica, que reúne 16 países, seria suficiente.
Pelas antigas leis de sucessão real, o herdeiro do trono deveria ser o primeiro filho homem do monarca. Apenas quando não havia herdeiros - caso de George VI, pai da rainha Elizabeth II - a coroa passava à filha mais velha. O primeiro-ministro britânico, David Cameron, defendia as aguardadas mudanças e, ao anunciá-las, afirmou que já vão se aplicar aos herdeiros de William e Kate, mas não terão efeito retroativo.
Mesmo assim, ainda deve levar muito tempo para que o Reino Unido tenha uma nova rainha. Há duas gerações de reis "na fila": o princípe Charles e seus dois filhos. Assim, um novo reinado feminino só acontecerá se William e Kate tiverem uma filha mulher.
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