O bloco Garibaldis e Sacis publicou nota em sua página do Facebook nesta quinta-feira (12) confirmando que o pré-Carnaval, pelo menos o que se refere ao organizado por eles, está de pé em 2017. “Vai ter pré-carnaval, aliás ele já está acontecendo”, começa o texto, divulgado em resposta à notícia de que a Prefeitura de Curitiba havia cancelado o evento que contou também, nos últimos anos, com os eventos Carnaval Eletrônico, Curitiba Rock Carnival e Zombie Walk. “O pré-carnaval de Curitiba é nosso, da população, dos brincantes e foliões, independente do poder público. Vamos levar nossa alegria por aí”, convocou o bloco, que existe há 17 anos dos quais apenas quatro deles contaram com reforço do poder público.
Os ensaios abertos do Garibaldis e Sacis já estão sendo realizados em vários pontos da cidade desde o ano passado (veja post na íntegra) e a expectativa é, sem o apoio da Prefeitura que bancava cachê de R$ 50 mil, fazer uma festa com estrutura mais modesta, contando com verba que vem da venda de camisetas e CDs. “Há também a possibilidade de parceria da iniciativa privada, mas ainda não há nada fechado”, afirma Anaterra Viana, da comunicação do Garibaldis e Sacis. O presidente da FCC (Fundação Cultural de Curitiba), Mauricio Appel, já havia sinalizado algo neste sentido em entrevista concedida à Gazeta nesta quarta.
Nesta sexta-feira (13), representantes do bloco terão uma reunião com o presidente da FCC na tentativa de resolver alguns pontos da questão. A estrutura mínima, dependendo da quantidade de pessoas que comparecerem ao bloco, é um carro de som e banheiros químicos, diz Anaterra. O grupo também pretende negociar a autorização para o evento, que ainda não tem local definido para ocorrer.
Corte afetou escolas de samba também
Na terça-feira (11), a Prefeitura de Curitiba divulgou mudanças que vão além do pré-Carnaval: a verba destinada às escolas de samba foram reduzidos pela metade. O motivo é a falta de recursos. A administração municipal reservou R$ 539 mil para infraestrutura e segurança do desfile das escolas, incluindo R$ 30 mil para o grupo especial e R$ 18 mil para os grupos de acesso. Com isso, as agremiações preferiram cancelar a disputa, ou seja, não haverá campeã em 2017.
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