Um filme mexicano sobre o mundo fantástico de uma garotinha que se passa durante a ditadura espanhola em 1944 levou o prêmio de melhor filme de 2006 da Sociedade Nacional de Críticos de Cinema (U.S. National Society of Film Critics).
"O Labirinto do Fauno", dirigido por Guillermo del Toro, bateu outros fortes candidatos: o drama romeno "The death of Mr. Lazarescu" e o longa de Clint Eastwood "Letters from Iwo Jima".
A sociedade é composta por 45 membros, todos críticos de grandes publicações dos Estados Unidos. Por 41 anos, o grupo manteve encontros no restaurante Sardi, em Nova York, aos sábados à noite para divulgar seus favoritos do ano. O encontro sempre acontece antes do Oscar, que em 2007 ocorre no dia 25 de fevereiro.
Outras premiações incluem melhor ator para Forest Whitaker pela interpretação do ditador Idi Amin em "The last king of Scotland" e melhor atriz para a inglesa Helen Mirren em "The queen". Peter Morgan venceu na categoria melhor roteiro para o filme de Mirren, que foca na reação da Rainha Elizabeth após a morte da Princesa Diana.
Whitaker e Mirren já haviam sido premiados pela Sociedade de Críticos de Los Angeles e também pelo Círculo de Críticos de Nova York, além de terem sido indicados para o Screen Actors Guild.
Paul Greengrass levou o prêmio de melhor diretor por "United 93" - sobre os passageiros que se rebelaram contra os seqüestradores no 11 de setembro - enquanto o documentário de Al Gore, "Uma verdade inconveniente", sobre o aquecimento global, ganhou o prêmio de não-ficção.
Meryl Streep foi premiada pela interpretação de uma editora de moda em "O diabo veste Prada" e pelo papel de cantora em "A última noite", filme de Robert Altman. A premiação deste ano foi dedicada ao diretor, morto em novembro em decorrência de um câncer. Ele fez mais de 30 filmes, incluindo "M*A*S*H" (1970), "McCabe and Mrs. Miller" (1971), "Nashville" (1975) e "O jogador" (1992).
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