O cantor norte-americano Michael Jackson vai se abrir ao público na próxima segunda-feira (12), na edição de dezembro da revista "Ebony", voltada para o público negro americano, em comemoração aos 25 anos do lançamento do álbum recordista de vendas "Thriller", na primeira entrevista desde que foi declarado inocente da acusação de abuso sexual de um menor, em 2005.
O site da rede MTV publicou na quarta-feira (7) uma antecipação da entrevista. Nela, o astro diz que sua maior inspiração musical é o compositor russo Pyotr Ilyich Tchaikovsky. Além disso, reflete como o hip-hop evoluiu e lembra o apelido que ganhou do produtor Quincy Jones.
Na entrevista, Michael Jackson conta que era chamado de "Smelly" ("Cheiroso") por Jones.
- Não gostava de dizer palavrões e me referia a uma canção dizendo 'esta cheira'... - explica.
O cantor também lembra que os dois se conheceram quando trabalhavam em um filme sobre Berry Gordy, fundador da mítica Motown.
- Tchaikovsky foi o compositor que mais me influenciou. Se você pega um álbum como 'Suíte do Quebra-nozes', cada peça é magnífica. Por isso, me perguntei por que não fazer um disco pop em que cada canção seja magnífica também - revela.
Para Michael Jackson, a melodia é a parte mais importante de uma canção.- Se a melodia soa bem dentro da cabeça, geralmente fica boa quando você escreve - diz.
Em relação ao hip-hop, ele admite que não acreditava que o gênero fosse melódico o bastante para atravessar fronteiras. Na sua opinião, seria preciso um "som mais relaxado" para sair dos Estados Unidos. Para fazer sucesso mundial, uma música deve poder ser cantada "tanto por um fazendeiro da Irlanda quanto por um limpador de banheiros no Harlem", opina.
Para os fãs, Jackson avisa que está escrevendo muitas canções atualmente, mas não revela se lançará um novo álbum.
- Estou no estúdio o dia todo - diz o cantor.
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