
O julgamento de Conrad Murray, médico acusado de ter homicídio culposo pela morte de Michael Jackson, continua. Na noite desta sexta-feira, o anestesista Steven Shafer testemunhou no caso, nos Estados Unidos. Perguntado se o cantor poderia ter causado a própria morte - ao ter removido o grampo que impedia que o Propofol fosse lançado na agulha e, consequentemente, na corrente sanguínea - Shafer respondeu de maneira suscinta: "Existe uma possibilidade".
Mas o especialista disse que não mudou sua opinião sobre a culpa de Murray na morte do Rei do Pop. Shafer defende a ideia de que o médico foi negligente e provocou uma overdose de anestésico em Michael, o que gerou uma parada cardíaca.
Os legistas que cuidaram da autópsia do cantor afimaram que, além de Propofol, foi encontrado no corpo o medicamento Lorazepam, que combate a ansiedade.
Os advogados de defesa de Murray seguem com a alegação que Michael teria acordado no meio da noite e injetado uma quantidade superior de Propofol do que a recomendada pelo médico. Eles pretendem utilizar a nova afirmação de Shafer para convencer o júri de que o caso não se trata de um assassinato. Mas Shafer contradisse essa teoria, explicando que Murray teria que preparar o procedimento. Se condenado, Murray pode ser preso por até quatro anos.
- Anestesista acusa médico de Michael Jackson de negligência
- Especialista diz que Conrad Murray é o culpado pela morte de Michael
- "Jacko" seria incapaz de provocar a própria morte, afirma legista
- Michael Jackson estava quase cego e urinava na roupa, diz médico
- Legado de Michael Jackson sobrevive a revelações curiosas
O minério brasileiro que atraiu investimentos dos chineses e de Elon Musk
Desmonte da Lava Jato no STF favorece anulação de denúncia contra Bolsonaro
Fugiu da aula? Ao contrário do que disse Moraes, Brasil não foi colônia até 1822
Sem tempo e sem popularidade, governo Lula foca em ações visando as eleições de 2026
Deixe sua opinião