O cineasta Michael Moore está no Japão para promover seu último documentário, sobre a crise econômica mundial, que segundo ele deveria ressoar em uma nação que já viu o lado negativo do capitalismo.
"Capitalismo: Uma História de Amor" estreia no Japão no sábado. Moore disse que a mensagem do filme para a segunda maior economia do mundo era simples: "Não sejam como nós".
"O Japão vem sendo uma joia do capitalismo por muitos anos, então acho que o filme terá muito interesse aqui porque eles também viram o lado negro do capitalismo", disse Moore à Reuters.
"Eles sofreram com a deflação e com vários outros problemas resultantes de decisões econômicas ruins que foram tomadas há mais de 10 anos. Então o que fazemos agora em Wall Street os afeta".
O filme de Moore estreia no Japão em uma época em que o governo endividado luta para reduzir exigências orçamentárias recordes de 95 trilhões de ienes (1,08 bilhão de dólares), enquanto tenta evitar mergulhar de volta em uma recessão que foi provocada pela crise financeira.
Moore, que já criticou o governo Bush em "Fahrenheit 11 de Setembro" e a indústria do sistema de saúde em "Sicko", mostrou "Capitalismo: Uma História de Amor" no Festival de Cinema de Veneza em setembro.
O documentário ataca a ambição corporativa, ligando Wall Street a um cassino onde bilhões de dólares de negócios arriscados são feitos sem levar muito em consideração os danos que podem causar a cidadãos comuns se derem errado.
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