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Lenda viva da dança e ainda em plena forma aos 59 anos de idade, o bailarino russo Mikhail Baryshnikov estará neste mês de julho no Brasil, à frente de sua nova companhia, a Hell’s Kitchen Dance, para apenas quatro apresentações. O grupo abre, no dia 18, o 25º Festival de Dança de Joinville, em Santa Catarina, e depois segue para o Rio de Janeiro, onde faz récita única no Theatro Municipal, no dia 20. A turnê brasileira termina em São Paulo, nos dias 24 e 25, no Teatro Municipal da cidade.

Para muitos, Baryshnikov é um dos três maiores bailarinos do século 20 e forma, ao lado dos também russos Vaslav Nijinsky (1890-1950) e Rudolf Nureyev (1938-1993), a santíssima trindade masculina das sapatilhas. Sem se apresentar no Brasil desde 1998, quando esteve aqui com um espetáculo solo, Baryshnikov dançará as três peças do programa, todas criadas por coreógrafos da nova geração: "Years Later", de Benjamin Millepied, "Leap to Tall", de Donna Uchizono, e "Come In", de Aszure Barton.

Formada por 14 jovens bailarinos, a Hell’s Kitchen Dance foi criada há apenas um ano. A primeira turnê, ainda em 2006, colheu críticas entusiasmadas como a do New York Times, que exaltou sua "dança virtuosa". Começo promissor, mas não surpreendente: a companhia é resultado do trabalho desenvolvido no Baryshnikov Arts Center (BAC), centro internacional de experimentação e colaboração artística. Inaugurado em 2005 na cidade de Nova York, o BAC seleciona talentos emergentes de várias partes do mundo.

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