O ministro da Cultura, Juca Ferreira, esteve ontem à noite na Fundação Bienal de São Paulo para apresentar o Programa Brasil Arte Contemporânea, do qual a entidade, a Bienal do Mercosul de Porto Alegre e Funarte serão destaques como integrantes de seu comitê. Ferreira aproveitou para expressar o apoio do governo federal à nova diretoria executiva da instituição, presidida por Heitor Martins. "A Bienal de São Paulo é o grande evento globalizado da arte no Brasil", afirmou.
Depois do anúncio, Ferreira participou do jantar que a instituição realizou, no Ibirapuera, para arrecadar fundos. O Programa Brasil Arte Contemporânea foi publicado anteontem no Diário Oficial da União e já conta neste ano com orçamento de R$ 1,2 milhão. É destinado ao fortalecimento das artes plásticas e visuais brasileiras no mercado internacional e visa estimular as exportações setoriais e a divulgação das obras de artes nacionais.
"As dificuldades que a nova diretoria passou com o Ministério Público (do Estado de São Paulo) são fruto da herança da administração passada (de Manoel Pires da Costa). Ajudamos a produzir confiança no MP para a realização desse evento estratégico. Vamos apoiar diretamente a restauração do prédio da Bienal", afirmou o ministro.
A reforma do pavilhão começará neste ano. Segundo o Ministério da Cultura (MinC), já serão disponibilizados neste ano R$ 4 milhões. O aporte a partir de 2010 contará também com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Martins explicou que as primeiras providências serão tratar de colocar hidrantes e saídas de emergência. A parte mais cara (de cerca de R$ 10 milhões) será a climatização total do edifício, com 30 mil m² (apenas 10% da área é climatizada).
"É uma exigência de museus de todo o mundo, essa é uma limitação que restringe nosso acesso a obras e à curadoria", afirmou Martins. Segundo ele, a 29ª Bienal será inaugurada em 21 de setembro de 2010.
Lula enfrentará travessia turbulenta em 2025 antes de efetivar busca por reeleição
Após cerco em 2024, Bolsonaro deve enfrentar etapas mais duras dos processos no STF em 2025
Enquanto Milei dá exemplo de recuperação na Argentina, Lula mergulha Brasil em crises
2025 será um ano mais difícil para a economia brasileira
Deixe sua opinião