“Filho de Maria” e “Ainda Ontem Chorei de Saudade” são alguns sucessos certos na apresentação única que o cantor e ator Moacyr Franco faz neste domingo (9), às 19 horas, no Teatro Guaíra. O espetáculo em homenagem ao dia dos pais é produzido pela Quadra Cultural, nos moldes do show que lotou o mesmo espaço em um concerto para o dia das mães com o músico Rolando Boldrin em maio.
Confira mais informações no Guia
Com mais de 50 anos de carreira, Moacyr é um artista que domina várias linguagens (teatro, cinema, tevê e música) e tem fãs de diferentes gerações. Para ele, o show será uma celebração, “um encontro, para nos abraçarmos e curtimos muito”.
“Meu show é muito variado. Tem a hora de dar risada, da brincadeira, mas também tem a hora de chorar. Tem algumas coisas que escrevemos que mexe muito com as pessoas até hoje”, afirma. “E com um repertório de 42 discos de ouro, sou obrigado a cantar umas 20 e poucas músicas...”, brinca o artista, que falou com a Gazeta do Povo.
Entre elas estará ainda a “Balada nº 7”, composta por Alberto Luiz e um dos grandes sucessos da carreira de Moacyr. Trata do final triste da vida do ídolo do futebol brasileiro Garrincha.
“Nunca deixei de homenagear o Garrincha em nenhum dos meus shows. Ele e o Nelson Ned, que era um expoente brasileiro pela coragem e dificuldade com que encarou os problemas inerentes a sua condição”, lembra o cantor Moacyr.
As rádios não têm mais identidade com a parte alegre do povo, só com as coisas tristes. Azar delas, pois a velharada já sabe lidar com a internet.
Sobre o show estar sendo produzido por Arlindo Ventura, dono do Torto, o bar temático em homenagem ao ex-jogador no centro histórico de Curitiba, Moacyr Franco avalia que esse “vai ser um show ainda mais bonito com essa identificação com o Garrincha”.
Com carreira atualmente mais ativa no cinema e na tevê do que na música, Moacyr diz ter “orgulho de ser antigo” e que trabalha muito mais hoje do que antes. “Você vai ficando mais barato e tem que trabalhar muito mais para se adaptar à modernidade”, teoriza.
Para ele, mais do que os novos modelos de negócio e as novas mídias no ramo da indústria fonográfica, foram mudanças nas rádios o que atrapalhou a difusão da música tradicional brasileira.
“Nós, com mais de 60 anos, merecíamos um pouco mais de mídia. Acho burrice jogar fora um mercado espetacular como esse.
STF inicia julgamento que pode ser golpe final contra liberdade de expressão nas redes
Plano pós-golpe previa Bolsonaro, Heleno e Braga Netto no comando, aponta PF
O Marco Civil da Internet e o ativismo judicial do STF contra a liberdade de expressão
Putin repete estratégia de Stalin para enviar tropas norte-coreanas “disfarçadas” para a guerra da Ucrânia
Deixe sua opinião