As Melhores Coisas do Mundo: juventude| Foto:

Simone Spoladore e Fabíula Nascimento serão as representantes paranaenses no 14.ª Cine PE, festival de cinema que acontece na capital pernambucana entre 26 de abril e 2 de maio. As atrizes contracenam com Cauã Reymond em Não se Pode Viver sem Amor, o terceiro longa-metragem do diretor chileno Jorge Durán (Proibido Proibir, 2007), engendrado em torno de conflitos humanos que assomam às vésperas do Natal.

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Não se Pode Viver sem Amor concorre pelo troféu Calunga – que no ano passado foi entregue ao documentário Alô Alô Terezinha, de Nelson Hoineff – com mais cinco títulos. Três deles também de ficção.

O Homem Mau Dorme Bem, de Geraldo Moraes, é um romance de faroeste visto sem grande entusiasmo no Festival de Brasília, em novembro passado. Léo e Bia, a estreia do músico Oswaldo Montenegro como diretor de cinema. O cantor adapta para as telas uma canção homônima de sua autoria, que já havia gerado um musical para os palcos.

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Como ineditismo é levado em conta no momento de definir a programação, mas não como pré-requisito, a mostra competitiva recebe um filme que já está em exibição em outras cidades brasileiras: As Melhores Coisas do Mundo, de Laís Bodanzky, que estreou on­­tem em cinemas de São Paulo, Rio de Janeiro e, inclusive, Curitiba.

A obra sobre o universo jovem foi feita a partir da série literária Mano, assinada por Gilberto Dimenstein, e de relatos de adolescentes da classe média paulistana, que deram sua visão para questões como o relacionamento com os pais e colegas, as paixões e a primeira experiência sexual.

Para que o filme fosse convidado ao Cine Pe, pesou o fato de a diretora Laís Bodanszky ter levado anteriormente o troféu Calunga por O Bicho de Sete Cabeças, seu primeiro longa de ficção, ao qual se seguiu Chega de Saudades.

Outro antigo vencedor (por Do Luto à Luta) em disputa é Evaldo Mocarzel, que concorre com novo documentário, Cinema de Guerrilha. Junto dos recentes BR3 e Quebradeiras (pelo qual levou o prêmio de melhor diretor no último Festival de Brasília), são provas da carreira altamente produtiva do diretor fluminense.

Completa a lista de competidores o também documental Sequestro, para o qual o diretor Wolney Atalla investigou a indústria do sequestro e suas implicações sociais no país, acompanhando as ações da Divisão Anti Sequestro de São Paulo.

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